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Funk Carioca

Funk Carioca

O funk carioca é um estilo musical que tem como base,as comunidades do Rio de Janeiro. Apesar do nome, é diferente do funk originário dos Estados Unidos.

Isso ocorreu, pois a partir dos anos 1970 eram realizados bailes black, soul, shaft ou funk, com o tempo, os DJs foram buscando novos ritmos de música negra, mas o nome original permaneceu.

A partir da década de 1980, os bailes funks do Rio começaram a ser influenciados por um novo ritmo da Flórida, o Miami Bass, que trazia músicas mais erotizadas e batidas mais rápidas. As primeiras gravações de funk carioca eram versões. A maior parte das rádios dedicavam grande espaço em sua grade horária para os sucessos feitos no ritmo funk, um dos mais famosos é a regravação de uma canção de Raul Seixas: o "Rock das Aranhas", que vira hit e se junta a ele outras músicas feitas com muito humor e gravações de cantores de latin freestyle (que serviu de inspiração para o funk melody) como Stevie B, Corell DJ, entre outros MC's. Dentre os raps (ou melôs, como também eram chamados) que marcaram o período mais politizado no funk é o "Feira de Acari" que abordava o tema da famosa Robauto, feira de peças de carro roubadas pelas cidade.

Ao longo da nacionalização do funk, os bailes - até então, realizados nos clubes dos bairros do subúrbio da capital - expandiram-se a céu aberto, nas ruas, onde as equipes rivais se enfrentavam disputando quem tinha a aparelhagem mais potente, o grupo mais fiel e o melhor DJ. Neste meio, surge DJ Marlboro, um dos vários protagonistas do movimento funk.

Com o tempo, o funk ganhou grande apelo entre moradores de comunidades carentes, as músicas tratavam o cotidiano dos frequentadores: abordavam a violência e a pobreza das favelas,hoje chamado pela Burguesia de comunidades,.

Com o aumento do número de raps/melôs , gravadas em português, apesar de quase sempre utilizar a batida do Miami Bass, o funk carioca começa a década de 1990 formando a sua identidade própria. As letras refletem o dia-a-dia das comunidades, ou fazem exaltação a elas (muitos desses raps surgiram de concursos de rap promovidos dentro das comunidades). Em consequência, o ritmo fica cada vez mais popular e os bailes se multiplicam. Ao mesmo tempo o funk começou a ser alvo de ataques e preconceito. Não só por ter se popularizado entre as camadas mais carentes da sociedade, mas também porque vários destes bailes funk eram os chamados bailes de corredor, onde as galeras de diversas comunidades se dividiam em dois grupos, os lados A e B, e com alguma frequência terminavam em brigas entre si (resultando em alguns casos em vítimas fatais) que, acabavam repercutindo negativamente para o movimento funk.

Com isso havia uma constante ameaça de proibição dos bailes, o que acabou por causar uma "conscientização" maior, através de raps que frequentemente pediam paz entre as galeras, como a música "Som de preto". Em meio a isso surgiu uma nova vertente do funk carioca, o funk melody, com músicas mais melódicas e com temas mais românticos, seguindo mais fielmente a linha musical do freestyle americano, alcançando sucesso nacional, destacando-se nesta primeira fase Latino, Copacabana Beat, MC Marcinho, entre outros.

A partir de 1995 o rap, que até então eram executados apenas em algumas rádios, passaram a ser tocados inclusive em algumas emissoras AM. O que parecia ser um modismo "desceu os morros", chegando às áreas nobres do Rio. O programa da Furacão 2000 na CNT fazia sucesso, trazendo os destaques do funk, deixando de ser exibido apenas no Rio de Janeiro, ganhando uma edição nacional. Artistas como Claudinho e Buchecha, entre outros, tornaram-se referência nessa fase áurea, além de equipes de som como Pipo's, Cashbox, e outras. A Rádio Imprensa teve papel importante nesse processo, ao abrir espaço para os programas destas e de várias outras equipes.

Alguns bordões e gritos de guerra criados nos bailes se tornavam-se hits como foi o caso de "Uh, tererê" (um falso cognato do rap "Whoop! There it is!" do grupo americano Tag Team) e "Ah, eu tô maluco".

Em 1997, Mestre Jorjão da bateria da Viradouro introduz a "paradinha funk" no desfile de Carnaval.

Paralelo a isso, outra corrente do funk ganhava espaço junto às populações carentes: o "proibidão". Normalmente com temas vinculados ao tráfico, os raps eram muitas vezes exaltações a grupos criminosos locais e provocações a grupos rivais, os alemães (gíria também usada para denominar as galeras inimigas). Normalmente as músicas eram cantadas apenas em bailes realizados dentro das comunidades e divulgados em algumas rádios comunitárias.

Ao final da década, além de todas as variantes acima, surgiram músicas com conotação erótica. Essa temática, caracterizada por músicas de letras sensuais, por vezes vulgares, que começou no final da década, ganhou força e teria seu principal momento ao longo dos anos 2000.

O funk conseguiu mascarar seu ritmo, mostrando-se mais parecido com um rap americano e integrando-se mais às demais classes sociais cariocas. Sua batida repetitiva, denominada pancadão ou tamborzão, é inspirado em batidas do Miami Bass e do rap americano,Isso contribuiu para que mais pessoas se tornassem seus adeptos, fazendo com que o estilo chegasse a movimentar cerca de R$ 10.000.000,00 de Reais por mês no estado do Rio de Janeiro,entre os anos de 2007 e 2008. Algumas letras eróticas e de duplo sentido, normalmente desvalorizando o gênero feminino, também revelam uma não originalidade, ao copiar outros estilos musicais populares no Brasil, como o Axé Music e o Forró.

Em 2001, o grupo baiano É o Tchan!, cujas vendas começaram cair naquele ano, gravou um álbum dedicado ao gênero. O funk ganhou espaço fora do Rio e ganhou conhecimento internacional quando foi eleito uma das grandes sensações do verão europeu de 2005 e ser base para um sucesso da cantora inglesa MIA, "Bucky Done Gun".

Um dos destaques dessa fase e que foi objeto até de um documentário europeu sobre o tema é a cantora Tati Quebra-Barraco, que se tornou uma figura das mulheres que demonstram resistência à dominação masculina em suas letras, geralmente de nível duvidoso, pondo a mulher no controle das situações e as alienando. Em julho de 2007, em Angola, surgiu o primeiro grupo de funk angolano, Os Besta-Fera. Seu vocalista principal, MC Lucas, esteve no Rio de Janeiro, onde aprendeu a cantar o funk, ouvido em Angola.

A respeito desse sucesso, Hermano Vianna, autor do pioneiro estudo O Mundo Funk Carioca(1988) ISBN 8571100365, afirmou:

    — Todo esse mercado foi criado nas duas últimas décadas, sem ajuda da indústria cultural estabelecida. (…) Não conheço outro exemplo tão claro de virada mercadológica na cultura pop contemporânea. O funk agora tem números claros, que mostram uma atividade econômica importante, que pode assim ser levado a sério pelo poder público.

Em Setembro de 2009 a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro aprovou projeto dos deputados Wagner Montes e Marcelo Freixo que define o funk como movimento cultural e musical de caráter popular do Rio de Janeiro, em Novembro do mesmo ano, a Secretária de Trasporte do Estado do Rio de Janeiro, lançou o "Trem do Funk", tal qual o "Trem do Samba" realizado desde 1996, a Supervia destinou uma composição que circulou da Central do Brasil até Belford Roxo, onde fora realizada uma festa dedicada ao rítmo.

Em 2011, foi realizado a "Batalha dos Passinho", um estilo de dança criado nos bailes e inspirado  em passos de outros estilos musicais como o ballet clássico, o jazz, o hip hop e o frevo. Em 2012, o estilo de dança ganhou as páginas policiais, após o dançarino Gualter Damasceno Rocha de 22 anos, conhecido com o "Rei dos Passinhos" ser assassinado, Gualter Damasceno Rocha,desapareceu na noite de réveillon; após sete dias, teve o corpo reconhecido por um irmão através de fotos.

O estilo musical, embora apresente expansão mercadológica, continua sendo alvo de muita resistência,sendo bastante criticado por intelectuais e parte da população.

O funk carioca é geralmente criticado por ser paupérrimo em criatividade, por muitas vezes apresentar uma linguagem obscena e vulgar apelando para letras obscenas, com apologia ao crime, drogas e tráfico, e à sexualidade exarcebada, para fazer sucesso. Grande parte do criticismo vem também da associação do ritmo ao tráfico, pois bailes funk são costumeiramente realizados por traficantes, para atrair consumidores de drogas aos morros. Outro problema associado ao funk é o volume do som no qual costumam ser executados os bailes, quase sempre não respeitam qualquer limite de decibéis, o que configura outra transgressão à lei,sem contar,os “sem noção” com seus carros equipados com um potente aparelho de som,que abusam,principalmente nos finais de semana,colocando os funk’s , muitas vezes,pornográficos,na maior altura.

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@LuisCarlosTupi@LuisCarlosTupi@LuisCarlosTupiFunkeira Mc Marcelly estreia em DVD e deixa o Complexo do Alemão, onde nasceu e foi criada,em veículo todo trabalhado... Leia Matéria completa.

                  

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Tati (Tati e as Galáticas)

Conhecida como a rainha de bateria da Gaviões da Fiel, Tati Minerato (foto),está investindo em outro segmento musical: o funk. A loira, que canta e comanda o grupo Tati e as Galáticas, está pronta para uma turnê nos Estados Unidos. “Vou fazer os americanos babarem e mostrar o que as brasileiras tem”, Revelou a musa. Tati contou que é diferente das mulheres frutas e já tem dez apresentações agendadas em solo americano, entre elas, em Miami, Orlando e Boston. “Meu estilo é diferente, não tem nada a ver com as mulheres frutas, me espelho muito na Valeska Popozuda, minha madrinha no funk".♪♫♪

    

 
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CréuNo Rio para acertar sua participação no clipe “Delícia brasileira”, de MC Créu, Laisa Portela,ex-BBB e o funkeiro se encontraram no hotel Transamérica, na Barra da Tijuca, onde acertaram a parceria. Laisa se declarou admiradora do ritmo funk: “Recebi o convite e fiquei super feliz. Adoro funk e achei a música que ele fez em minha homenagem um barato", disse a ex-BBB, que fez algumas exigências: "Não quero gravar de biquíni, nem fazendo posição vulgar”. MC Créu, além de fazer o convite agradeceu o sucesso que está fazendo desde a participação da gaúcha em "Grand Hermano", reality show espanhol. Laisa colocou os hermanos para fazer a "Dança do Créu" no programa.

                                                                     RJ 25/04/12